quarta-feira, setembro 18

NOVAS DICAS DE ACENTUAÇÃO GRÁFICA.



 
Cuidado com a paroxítona terminada pela letra N.
 
Nós temos apenas 12 palavras paroxítonas terminadas por esta letra e a grande maioria pertence à Biologia. Por isso muito cuidado ao pluralizá-las, porque elas todas perdem o acento.
 HÍFEN = HIFENS
GÉRMEN = GERMENS
GLÚTEN = GLUTENS
LÍQUEN = LIQUENS
PÓLEN = POLENS
REGÍMEN = REGIMENS


EXCEÇÂO - As palavras que indicam os elementos do átomo:
PRÓTON - PRÓTONS
ELÉTRON - ELÉTONS
NÊUTRON - NÊUTRONS
ÂNION - ÂNIONS
ÍON - ÍONS
CÁTION - CÁTIONS

quinta-feira, agosto 29

REFORMA ORTOGRÁFICA

 

 Outras mudanças: Histórico das alterações do português


Por que é errado escrever PAÇARINHO assim? Quem é que disse que CAZA não se escreve dessa maneira? O ramo da gramática que estuda a escrita correta é a ortografia (orto se refere à correção, e grafia, escrita). Essas regras, no entanto, não são fixas, e variam com o tempo.

Para começar, é bom ter em mente que, quando se diz que escrever assim ou assado é certo ou errado, tem-se como parâmetro a gramática normativa. Isto é, são as regras previstas na norma culta - que deve ser respeitada em ambientes formais, como na escola, no trabalho etc. Quem não respeita essas regras não está propriamente escrevendo errado - apenas não está obedecendo à gramática normativa.

Mas mesmo essa gramática muda com o passar do tempo. Um texto escrito em português "correto" há 70 anos, por exemplo, é um pouco diferente dos textos atuais. Isso porque hoje, em português, adotamos o sistema ortográfico aprovado em 1943, com algumas pequenas alterações efetuadas em 1971. Em 2009, outras regras entraram em vigor, com uma nova reforma ortográfica do português e, mais uma vez, mudamos um pouco nossa maneira de escrever as palavras.

Convenção social
A ortografia é, portanto, uma convenção social. Estudiosos definem, de tempos em tempos, a melhor maneira de escrever as palavras - de acordo com objetivos diversos, como o de unificar a maneira de diferentes povos escrever ou para tornar a escrita mais lógica etc.

Você sabia, por exemplo, que, entre o século 2º e o Renascimento (séculos 15 e 16), usava-se uma escrita contínua, isto é, as palavras não eram separadas por espaços em branco (sóporcuriosidadeeparavocêentender)?

Durante a Idade Média, era difícil manter um padrão de língua - que era o latim. O chamado "latim vulgar" (dos povos) expandia-se com força, já que poucas pessoas tinham acesso à educação, e os textos eram copiados à mão.

Com a invenção da imprensa (entre 1400 e 1456) ficou mais fácil unificar a grafia e estabelecer aspectos ortográficos mais definidos.

Períodos da ortografia portuguesa
A língua portuguesa também mudou bastante com o passar do tempo. Resumidamente, pode-se dividir a história da ortografia portuguesa em três períodos distintos. O primeiro adotou o princípio fonográfico. Esse período vai do início da língua até o século 16. Nessa fase, se defendia que a ortografia deveria estar o mais próxima possível da pronúncia das palavras.

O segundo período é chamado de pseudoetimológico e abrange os séculos 16, 17 e 18. Entendia-se que as palavras deviam ser grafadas segundo suas origens. No caso da língua portuguesa, as formas gregas e latinas predominam.

O terceiro período é chamado de histórico-científico e abrange os séculos 19 e 21. Esse período caracteriza-se pela elaboração de vários acordos ortográficos.

O primeiro deles foi o Acordo de 1931 entre a Academia Brasileira de Letras e a Academia das Ciências de Lisboa. Outros acordos podem ser citados: o Acordo Ortográfico de 1943; a Lei 5.765 de 18 de dezembro de 1971 (que alterou o acordo de 1943); o Acordo de 1975 (que não se transformou em lei nem veio a público) e o Protocolo de Intenções para o Acordo Ortográfico, de 1986.

A mais nova reforma ortográfica entrou em vigor em 1º. de janeiro de 2009, pondo em prática as regras estabelecidas pelo o decreto de nº 6.583, publicado em 29 de setembro de 2008, que promulgou no Brasil o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. O Acordo foi assinado ainda em 1990 por representantes dos governos dos sete países que, naquela data, já tinham o português como idioma oficial: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe.


Mais informação? Acesse: educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/reforma-ortografica-outras-mudancas-historico-das-alteracoes-do-portugues.htm

quinta-feira, agosto 22

Um pouco mais sobre os VERBOS DE LIGAÇÃO.

Em determinadas circunstâncias, o contexto determina os verbos como sendo ou não de ligação
 
Ao estabelecermos familiaridade com os fatos linguísticos, devemos nos conscientizar de que as regras por eles proferidas nem sempre são estáticas, fixas. A depender de algumas circunstâncias, elas são passíveis de mudança, sobretudo em se tratando do contexto linguístico em que se encontram demarcados certos enunciados. Como aqui não daremos ênfase a todos os casos, elegeremos um deles: os verbos de ligação.

Trata-se daqueles verbos também denominados não nocionais, constituídos de significação imprecisa. Indo além de tais noções, parece ainda que mecanicamente mentalizamos: ser, estar, permanecer, ficar, continuar, andar, parecer e aí vai.  

O fato é que precisamos saber que, dependendo do contexto, alguns verbos, tidos como nocionais, passam de um estágio a outro – assumindo a posição de verbos de ligação. Assim, analisemos alguns casos (estabelecendo a diferença entre a ideia representada pela transitividade):

O garoto virou a mesa.
Aqui temos um verbo nocional, haja vista que indica uma ação. Portanto, trata-se de um verbo transitivo direto. 

O professor virou uma fera.
Será que aqui o verbo possui a mesma acepção semântica?
Obviamente que não, haja vista que denota o estado de ser do sujeito, ou seja, esclarece que ele ficou furioso.
Dessa forma, ele se classifica como verbo de ligação, no qual “uma fera” representa o predicativo do sujeito.

O operário caiu do décimo terceiro andar.
Nesse contexto, o verbo também denota uma ação – a ação de despencar de um dado lugar.

Vovó caiu doente.
O verbo não mais representa uma ação, mas sim um estado advindo do próprio sujeito. Portanto, ele se classifica como sendo de ligação, sobretudo porque o termo “doente” se classifica como predicativo do sujeito – atribuindo a ele uma qualificação.

Assim, como se pode perceber, a análise do contexto linguístico se torna o grande diferencial no momento de identificar a transitividade de um verbo, pois muitos considerados de ação podem atuar também como sendo de ligação.

quinta-feira, junho 27

MUST or HAVE TO

There are two modal verbs to show obligation or necessity.

Must Have to  

Must 

 Must is for simple present and usually shows general obligations.
  • Travellers must show their passport before boarding a plane. 
  • You must use a pencil on the test.
 It is formal and normally used only in writing.
  •  All employees must wear proper safety equipment.  

Have to 

Have to is not an actual modal verb, but it is used like a modal.

You must conjugate the verb "have" depending on the time and subject.
  •  I have to work tomorrow. 
  • She has to work tomorrow.
 It is used in all tenses.

  • I had to work last night. 
  • She has had to work every day this week. 

"Have to" is less formal than Must and is common in conversation.

 Must not and Don't have to 

 "Must not" and "don't have to" are completely different, and their meanings are often confused.

 "Must not" is a negative obligation and shows something that is prohibited.

            Example:
  You must not eat in the computer room.
(Food in the computer room is prohibited.)

"Don't have to" shows something that is not necessary.

           Example:
   I don't have to work today.
 (Working is not necessary.)


If you need more...
http://www.learnenglish-online.com/grammar/modalverbs.html

terça-feira, junho 4

SUJEITO E NÚCLEO


Sujeito: Núcleo e classificação

O sujeito, um termo essencial da oração, é de quem (ou do quê) fala o verbo (quem morre? quem foi às compras? quem estava florindo?). Pode ter um ou mais núcleos.

No exemplo "Tonico mora no interior de São Paulo", o sujeito da oração - "Tonico" - é composto por uma só palavra. Mas o sujeito pode ser composto por mais de uma palavra.

Suponha que disséssemos:
"O meu amigo Tonico mora no interior de São Paulo".

Qual o sujeito desta oração? "O meu amigo Tonico", isto é, o nome próprio Tonico, precedido pelo
 artigo "O" e pelo pronome possessivo "meu".

Veja as seguintes orações:

a) Minha tataravó já morreu.

b) As belas modelos do Brasil encantam o mundo.

c) O nosso  presidente se faz de ingênuo.

Os sujeitos de todas elas são expressos por mais de uma palavra.
Em a) "Minha tataravó";
b) "As belas modelos do Brasil";
c) "O nosso presidente".

No entanto, uma das palavras que constitui cada um desses sujeitos é mais importante que as demais, pois ela é propriamente o termo sobre o qual se diz alguma coisa. Essa palavra é chamada de
 núcleo do sujeito. Nos exemplos citados, os núcleos do sujeito são, respectivamente, "tataravó", "modelos" e "presidente".

IMPORTANTE: Núcleo do sujeito é, portanto, a palavra principal que forma o sujeito.


 
Classificação do sujeito

Além disso, existem duas categorias ou tipos básicos de sujeito. São elas:

1)
 Sujeito determinado: É identificado pelo contexto ou pela terminação do verbo (que sempre concorda com o sujeito). São determinados todos os sujeitos que vimos nas três orações acima.

O sujeito determinado pode ser:

a)
 Simples: caso tenha um único núcleo. Exemplo:
Um homem alto abriu a porta.
O sujeito (quem abriu a porta?) é "um homem alto", ou seja, três palavras. Mas o "núcleo do sujeito" é homem. Ou seja, não é "um" quem está abrindo a porta, nem "alto", mas sim "homem". Logo,
 Núcleo do sujeito: "homem". Uma única palavra, sujeito determinado simples.

b)
 Composto: caso tenha mais de um núcleo. Exemplo:
Os tigres e os rinocerontes estão ameaçados de extinção. Núcleos do sujeito: "tigres" e "rinocerontes".

c)
 Oculto, elíptico ou desinencial: caso não esteja expresso na oração, mas possa ser identificado pela terminação (ou desinência) do verbo. Exemplo:
Ficamos abestalhados com tanta corrupção.
Veja, a desinência "amos" refere-se à primeira pessoa do plural, "nós".

2)
 Sujeito indeterminado: é aquele que não se pôde ou não se quis apontar e que também não se pode identificar pelo contexto ou pela terminação verbal. O sujeito indeterminado pode acontecer:

a) Com o verbo na terceira pessoa do plural não se referindo a nenhum substantivo no plural ou aos pronomes "eles" e "elas" anteriormente mencionados. Exemplo: Bateram minha carteira no ônibus.

b) Com verbos intransitivos, transitivos indiretos ou de ligação, na terceira pessoa do singular, acompanhados da partícula "se". Exemplo: Trata-se de um ladrão hábil, de um mão leve.


Oração sem sujeito

Apesar de ser um termo essencial da oração, o sujeito pode não existir em algumas orações. São as orações de sujeito inexistente, ou orações sem sujeito. (O mesmo não pode acontecer com o predicado - toda oração possui um).

No caso de orações sem sujeito, o processo que o verbo expressa refere-se a si mesmo e não pode ser atribuído a ninguém.

Em geral, são orações sem sujeito:

a) As que se referem a fenômenos da natureza. Exemplos:
Anoitece tarde no horário de verão.
 (pense: "quem é que anoitece tarde no horário de verão?", obviamente, 'ninguém anoitece. A oração não tem sujeito!)

Choveu muito ontem.
 (ninguém chove!)

Está trovejando.
 (o mesmo raciocínio!)

b) As que apresentam os verbos "haver", "fazer" e "ser", empregados de forma impessoal, como nos exemplos: Há poucos leitores no Brasil. Faz três anos que me mudei dali. Hoje são oito de fevereiro.

A propósito, cabe aqui uma observação: O verbo da oração
 sempre concorda com o sujeito em pessoa e número. Não se pode dizer, por exemplo, "ela vivemos na Europa", nem "nós vive na Europa". Sendo assim, volte umas linhas, ao item b e note que, embora estejamos nos referindo a "poucos leitores" e a "três anos" o verbo está no singular, assim como ao nos referirmos a "hoje" o verbo está no plural - o que reforça a ideia de inexistência de sujeito.

 

segunda-feira, maio 20

ADVÉRBIO

O advérbio é constituído por palavra de natureza nominal ou pronominal e se refere geralmente ao verbo, ou ainda, dentro de um grupo nominal unitário, a um adjetivo e a um advérbio (como intensificador), ou a uma declaração inteira. (BECHARA, 1999:287).
Advérbios são palavras modificadoras do verbo. Servem para expressar as várias circunstâncias que cercam a significação verbal.
Alguns advérbios, chamados de intensidade, podem também prender-se a adjetivos, ou a outros advérbios, para indicar-lhes o grau: muito belo (= belíssimo), vender muito barato (= baratíssimo). (LIMA, 1990: 174).
 
1. DEFINIÇÃO
Advérbio é a classe de palavras que:

a) Do ponto de vista sintático

Vem associada ao verbo, ao adjetivo ou ao próprio advérbio, podendo inclusive modificar uma frase inteira
Exemplos
  • O juiz morava longe.
  • O dia está muito calmo.
  • Falava muito bem.
  • Certamente, você saberá como proceder na hora oportuna.

b) do ponto de vista mórfico

É invariável
c) Do ponto de vista semântico
Denota circunstância de:
  • modo
  • tempo
  • lugar
  • dúvida
  • intensidade
  • negação
  • afirmação
OBS: A maioria dos advérbios modifica o verbo, ao qual acrescentam uma circunstância. Só os de intensidade é que podem também modificar adjetivos e advérbios.
2. CLASSIFICAÇÃO
Conforme a circunstância ou de acordo com a idéia acessória que exprimem, os Advérbios classificam-se em:
 
De dúvida: talvez, quiçá, acaso, porventura, certamente, provavelmente, decerto, certo, possivelmente,  casualmente, por certo, quem sabe

De lugar: abaixo, acima, adiante, ali, aqui, cá, atrás, dentro, fora, lá, perto, longe, algures, alhures, nenhures, antes, acolá, além, detrás, aquém, onde, aí,  aonde, debaixo, defronte, adentro, afora, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta

De modo: bem, mal, assim, depressa, devagar, como, adrede, debalde, pior, melhor, acinte, ás pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em -mente: calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente

De tempo: agora, hoje, ontem, amanhã, depois, anteotem, já, sempre, amiúde, cedo, tarde, antes, ora, outrora, logo, primeiro, outrora, dantes, ainda, antigamente, doravante, nunca, então, ora, jamais, enfim, afinal, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia

De intensidade: muito, mui, assaz, pouco, bastante, mais, menos, tão, demasiado, meio, todo, demais, nada, em excesso, quanto, quão, tanto, assaz, que(equivale a quão), tudo, nada,  quase, de todo, de muito, por completo, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis)

De afirmação: sim, certamente, deveras, incontestavelmente, realmente, efetivamente, decerto, efetivamente, certo, decididamente,  indubitavelmente

De negação: não, jamais, nunca, nada, absolutamente, nem, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum
3. ADVÉRBIOS INTERROGATIVOS
Usados em interrogações diretas ou indiretas.
São as palavras:
  • onde?
  • aonde?
  • donde?
  • quanto?
  • quando?
  • como?
  • por que?
  • para que?
OBS: O advérbio onde pode combinar-se com a preposição a (aonde) e com a preposição de (donde) e o uso de cada uma das formas pode ser descrita assim:
 
Onde: Indica o lugar em que se situa a ação verbal: Onde você mora?  
Aonde: Indica o lugar para o qual se dirige a ação verbal: Aonde você quer chegar?
Donde: Indica o lugar do qual parte a ação verbal: Donde você veio?  
Interrogação: Direta Interrogação Indireta
Quanto custa isto? Diga-me quanto custa isto.
Quando voltas? Querem saber quando voltas.  
Como sabes isto? Ignoro como sabes isto.  
Por que choras? Não sei por que choras.  
Para que estudas? Pergunto para que estudas.
4. LOCUÇÃO ADVERBIAL
Quando há duas ou mais palavras que exercem função de advérbio tem- se a locução adverbial que podem expressar as mesmas noções dos advérbios. É a expressão formada de preposição + substantivo, ligada ao verbo com função equivalente ao do advérbio. Iniciam ordinariamente por uma preposição.
De lugar: à esquerda, à direita, de longe, de perto, para dentro, para fora, por aqui, por ali, por aí...
De afirmação: por certo, sem dúvida...
De modo: às pressas, passo a passo, de cor, em vão, em geral, frente a frente, de soslaio, de chofre, de viva voz.
De tempo: de noite, de dia, de vez em quando, à tarde, hoje em dia, nunca mais, passo a passo, por miúdo.
OBS: Não confundir a locução adverbial com a locução prepositiva. Nesta última, a preposição vem sempre depois do advérbio ou da locução adverbial: Ex: perto de, antes de, dentro de..

Vamos começar nosso estudo analisando duas frases que contém advérbios.
  • Pedro bebe compulsivamente.
  • João compareceu pontualmente
É lícito dizer que compulsivamente indica o modo como Pedro bebe e que pontualmente particulariza a forma como João compareceu. Ou seja, as duas palavras estão modificando as ações denotadas nas frases. Diante disso, podemos dizer que em muitos usos, uma característica bem definida dos advérbios é funcionar como complementos frasais. Vamos adiante, analisando outra série:
  • Gisele desfilou linda.
  • Gisele desfilou muito.
  • Gisele desfilou muito linda.
Na primeira frase, linda modifica Gisele . Na segunda frase, muito modifica a ação denotada por desfilou . Na terceira frase, linda modifica Gisele , mas muito não modifica a ação do verbo, modifica sim, o adjetivo linda . Conclusão: advérbios podem modificar adjetivos. Vamos adiante.
  • Pedro dirige muito.
  • Pedro dirige muito bem.
Na primeira frase, entende-se que muito  quantifica a ação indicada na frase e explicitada pelo verbo. Já na segunda frase, se nos baseássemos no comportamento típico dos adjetivos, por exemplo, concluiríamos que Pedro dirige muito e bem. Mas não é o que acontece com os advérbios. A interpretação correta da frase é que Pedro dirige mais do que bem, dirige bem além da conta. O advérbio muito , nesse caso não modifica a ação do verbo, mas modifica o outro advérbio ( bem ). Esta é mais uma característica dos advérbios. Modificam outros advérbios.
Com essas análises, concluímos que advérbios podem complementar frases, além de modificar adjetivos e outros advérbios. Isso nos servirá como ponto de partida para nossa análise dos advérbios, uma classe difícil, cuja definição exige um esforço considerável. Para isso, teremos que levar em conta aspectos morfológicos, sintáticos e semânticos.

Contraste entre adjetivos e advérbios

Estudando atentamente os adjetivos e os advérbios encontramos várias similaridades e convergências entre as duas classes, de tal forma que chega ser tentadora a idéia de tratá-las como subconjuntos de uma classe maior de modificadores. Essa conclusão surge da observação de séries como a apresentada a seguir:
  • A bailarina é linda.
  • A bailarina dança lindamente.
Observe que tanto linda como lindamente apresentam o mesmo radical, que ambas as palavras são modificadores e o sentido que portam é basicamente o mesmo nos dois casos exemplificados, ou seja, uma qualidade, a beleza, está sendo atribuída a uma pessoa e a uma ação respectivamente.

 

DICAS                          Índice

Não procure decorar os advérbios ou locuções adverbiais. O que faz com que uma palavra pertença a uma classe é a relação que ela estabelece com as outras.Por exemplo, a palavra meio pode ser advérbio, mas nem sempre o será.
Veja:
  • "Estava meio atrasado" (advérbio)
  • "Resolvi dar meia volta" (numeral)
  • "O meio universitário era favorável para a disseminação daquelas idéias" (substantivo)

ADJUNTO ADVERBIAL

  É a palavra ou expressão que acompanha um verbo, um adjetivo ou um advérbio modificando a natureza das informações que esses elementos transmitem. Por esse seu caráter, o adjunto adverbial é tido como um modificador. Pelo fato de não ser um elemento essencial ao enunciado, insere-se no rol dos termos acessórios da oração.
 
A modificação que os adjuntos adverbiais conferem aos elementos aos quais se liga na sentença é de duas naturezas: a primeira, de modificação circunstancial, e a segunda, de intensidade.
 

Exemplos:

Os candidatos foram selecionados aleatoriamente.
...[aleatoriamente: modifica o segmento verbal "foram selecionados"]
...[natureza do adjunto adverbial: modificador]

Os preços dos remédios aumentaram demais.
...[demais: intensifica o segmento verbal "aumentaram"]
...[natureza do adjunto adverbial: intensificador]

Os adjuntos adverbiais podem ser representados por meio de um advérbio, uma locução adverbial ou uma oração inteira denominada oração subordinada adverbial.

 

Exemplos:

Os ingressos para o espetáculo de dança esgotaram-se hoje.
...[hoje: advérbio = adjunto adverbial]
Acompanharemos de perto todos os teus passos!
...[de perto: locução adverbial = adjunto adverbial]
Eles sabiam que me magoavam com aquela maneira de falar.
...[com aquela maneira de falar: oração subordinada adverbial]
Frequentemente observa-se certa confusão estabelecida entre o adjunto adverbial expressado por uma locução adverbial e o objeto indireto. Isso se dá porque ambas as construções são introduzidas por uma preposição. Deve-se ter claro, no entanto, que o objeto indireto é essencial para complementar o sentido de um verbo transitivo indireto, ao passo que o adjunto adverbial é elemento dispensável para a compreensão do sentido tanto de um verbo como de qualquer outro elemento ao qual se liga. Além disso, o objeto indireto é complemento verbal; já o adjunto adverbial pode ou não estar associado a verbos.

Exemplos:

Essa minha nota equivale a um emprego.
...[a um emprego: complementa o sentido do verbo transitivo indireto"equivaler"]
...[a um emprego: objeto indireto]
Estávamos todos reunidos à mesa.
...[à mesa: modifica a informação verbal "estávamos reunidos"]
...[à mesa: adjunto adverbial (de lugar)]
Fonte: www.nilc.icmc.usp.br
 
Adjunto Adverbial

É o termo da oração que indica uma circunstância (dando ideia de tempo, lugar, modo, causa, finalidade, etc.). O adjunto adverbial é o termo que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de um advérbio.
Observe as frases abaixo:
Eles se respeitam muito.
Seu projeto é muito interessante.
O time jogou muito mal.
Nessas três orações, muito é adjunto adverbial de intensidade. No primeiro caso, intensifica a forma verbal respeitam, que é núcleo do predicado verbal. No segundo, intensifica o adjetivo interessante, que é o núcleo do predicativo do sujeito. Na terceira oração, muito intensifica o advérbio mal, que é o núcleo do adjunto adverbial de modo.

Veja o exemplo abaixo:
 
Amanhã voltarei de bicicleta àquela velha praça.
Os termos em destaque estão indicando as seguintes circunstâncias:
amanhã indica tempo;
de bicicleta indica meio;
àquela velha praça indica lugar.
Sabendo que a classificação do adjunto adverbial se relaciona com a circunstância por ele expressa, os termos acima podem ser classificados, respectivamente em: adjunto adverbial de tempo, adjunto adverbial de meio e adjunto adverbial de lugar.

O adjunto adverbial pode ser expresso por:
 
1) Advérbio: O balão caiu longe.
2) Locução Adverbial: O balão caiu no mar.
3) Oração: Se o balão pegar fogo, avisem-me.

Observação: nem sempre é possível apontar com precisão a circunstância expressa por um adjunto adverbial. Em alguns casos, as diferentes possibilidades de interpretação dão origem a orações sugestivas.

Por Exemplo:
 
Entreguei-me calorosamente àquela causa.
É difícil precisar se calorosamente é um adjunto adverbial de modo ou de intensidade. Na verdade, parece ser uma fórmula de expressar ao mesmo tempo as duas circunstâncias. Por isso, é fundamental levar em conta o contexto em que surgem os adjuntos adverbiais.

 

Classificação do Adjunto Adverbial

Listamos abaixo algumas circunstâncias que o adjunto adverbial pode exprimir. Não deixe de observar os exemplos.

  Acréscimo

Por Exemplo:
Além da tristeza, sentia profundo cansaço.

 

  Afirmação

Por Exemplo:
Sim, realmente irei partir.
Ele irá com certeza.


Assunto

Por Exemplo:
Falávamos sobre futebol. (ou de futebol, ou a respeito de futebol).

 

Causa

Por Exemplo:
Com o calor, o poço secou.
Não comentamos nada por discrição.
O menor trabalha por necessidade.

  

Companhia

Por Exemplo:
Fui ao cinema com sua prima.
Com quem você saiu?
Sempre contigo irei estar.

   

Concessão

Por Exemplo:
Apesar do estado precário do gramado, o jogo foi ótimo.

 

  Condição

Por Exemplo:
Sem minha autorização, você não irá.
Sem erros, não há acertos.

 

 Conformidade

Por Exemplo:
Fez tudo conforme o combinado. (ou segundo o combinado)

 

Dúvida

Por Exemplo:
Talvez seja melhor irmos mais tarde.
Porventura, encontrariam a solução da crise?
Quiçá acertemos desta vez.

 

 Fim, finalidade

Por Exemplo:
Ela vive para o amor.
Daniel estudou para o exame.
Trabalho para o meu sustento.
Viajei a negócio.

 

Frequência

Por Exemplo:
Sempre aparecia por lá.
Havia reuniões todos os dias.

 

Instrumento

Por Exemplo:
Rodrigo fez o corte com a faca.
O artista criava seus desenhos a lápis.

 

Intensidade

Por Exemplo:
A atleta corria bastante.
O remédio é muito caro.

  

Limite

Por Exemplo:
A menina andava correndo do quarto à sala.

 

Lugar

Por Exemplo:
Nasci em Porto Alegre.
Estou em casa.
Vive nas montanhas.
Viajou para o litoral.
"Há, em cada canto de minh’alma, um altar a um Deus diferente." (Álvaro de Campos)

 

Matéria

Por Exemplo:
Compunha-se de substâncias estranhas.
Era feito de aço.

 

Meio

Por Exemplo:
Fui de avião.
Viajei de trem.
Enriqueceram mediante fraude.

 

  Modo

Por Exemplo:
Foram recrutados a dedo.
Fiquem à vontade.
Esperava tranquilamente o momento decisivo.

 

 Negação

Por Exemplo:
Não há erros em seu trabalho.
Não aceitarei a proposta em hipótese alguma.

 

 Preço

Por Exemplo:
As casas estão sendo vendidas a preços muito altos.

 

Substituição ou troca

Por Exemplo:
Abandonou suas convicções por privilégios econômicos.

 

Tempo

Por Exemplo:
O escritório permanece aberto das 8h às 18h.
Beto e Mara se casarão em junho.
Ontem à tarde encontrou um velho amigo.
.
Fonte: www.soportugues.com.br

segunda-feira, fevereiro 25

WHO AM I? I'M YOURS...


Estudando com música!

clip_image002 CENTRO EDUCACIONAL ADVENTISTA DR. OTTO KEPPKE
Av. Brasil, 3612 - Centro – CEP 35.010-070 Governador Valadares –
SONG: Who Am I?  Casting Crowns
Who am I, ________ the Lord of all the earth
Would care to ____________ my name
Would care to ____________ my hurt
Who am I, that the ____________ and Morning Star
Would ____________ to light the way
For my ever wandering heart
Not because of ________ I am
But because of ________ You've ____________
Not because of what I've done
But because of who ____________
Chorus:
I am a flower quickly fading
Here today and ____________ tomorrow
A wave ____________ in the ocean
A vapor in the wind
Still You ____________ me when I'm ____________?
Lord, You ____________ me ________ I'm falling
And You've ____________ me who I am
I am Yours, I am Yours
Who Am I, that the eyes that ____________ my sin
Would _________ on me with love and _________ me rise again
Who Am I, that the voice that ____________ the sea
Would ____________ out through the rain
And calm the storm in me
I am Yours
Whom shall I fear
Whom shall I fear
____________ I am Yours
I am Yours
call - feel - 'Cause - look - catch - You're - gone - tossed - Know - calling - done - told - calmed - Bright - watch - choose - see - hear

WHO      WHEN            WHAT              THAT



quarta-feira, fevereiro 20

Voltei!!!

Depois de um breve período de descanso,
voltei amores. Estamos juntos novamente neste
ano de 2013. Já estava com saudades. Bjoks...